Na sede do município, as casas centenárias colorem o centrinho; enquanto na praia o destaque fica para o farol, acessível depois de cinco minutos de caminhada íngreme e vista de tirar o fôlego.
O acesso é precário, mas quem enfrenta a estradinha de terra que serpenteia um coqueiral encontra uma paisagem deserta, com pouquíssimas construções à beira-mar.
A próxima parada é na praia do Lage, com coqueiros a perder de vista e razoável movimento na alta temporada.
O passeio segue até à vila de Tatuamunha, com casarões preservados e uma praia quase sempre vazia.
Por ali, o encanto fica por conta do riozinho de águas verdes, frequentado por peixes-boi. O cenário é perfeito para um romântico passeio - a pé ou de barco - durante o pôr do sol.
Continue ...
O inverno é a melhor época para curtir o passeio - com as temperaturas mais baixas, as imersões tornam-se ainda mais prazerosas. E vale a pena seguir as dicas dos nativos para começar bem o dia: depois de curtir as águas quentinhas, saboreie o tradicional mingau caseiro, oferecido na própria pracinha.
Outra boa opção visitar o Parque das Águas, com banheiros privativos de água quente, piscinas, bares, restaurante, camping e toboáguas. Para conhecer o artesanato produzido na região - as peças em couro são os destaques - visite a Feirinha de Jorro, que acontece às quartas, sextas e domingos, ou siga para o povoado de Tracupá, onde os preços são ainda mais em conta.
Na vila de Jorrinho, a seis quilômetros, a água com temperatura mais "fresca" divide a atenção dos turistas com a culinária típica. Nos bares da praça central, o bode assado é a estrela dos cardápios. A iguaria é servida com farofinha d'água e uma vinagrete arretada!
Continue ...
No Parque Nacional das Sempre-Vivas, há espécies que só são encontradas por ali
Os atrativos se espalham pela região, sendo os do distrito de Curimataí os mais concorridos. Por lá, as águas termais atraem visitantes nos meses de inverno. Para os amantes do ecoturismo, no verão, as cachoeiras cristalinas refrescam os banhistas e oferecem um bonito espetáculo com suas quedas d’água.
Outra atração ainda pouco conhecida é o Parque Nacional das Sempre-Vivas, criado em 2002, apinhado de espécies que só são encontradas ali. O parque compreende os municípios de Buenópolis, Diamantina, Bocaiúva e Olhos D’Água.
Já no Parque Estadual da Serra do Cabral, no município vizinho de Joaquim Felício, as belezas ficam por conta das cavernas e das lapas cheias de pinturas rupestres bastante antigas.
Continue ...
Entre elas estão as cachoeiras do Nego, de águas cristalinas; a do Nenê, com várias quedas; e a do Galvão, com três poços e duas quedas d'água.
O cartão-postal é o pico de São Domingos, uma pedra a 2.126 metros de altitude. Lá do alto, a vista de 360 graus descortina as cidades de Gonçalves, Cambuí, Campos do Jordão, Monte Verde...
Os fãs do voo livre também marcam presença por conta das boas rampas para a prática do esporte, em especial, os saltos de parapente.
As mais procuradas são a do Campos dos Raposos, a 1.480 metros; e a da Embratel, a 1.450 metros.
Continue ...
Considerada a Capital Nacional do Petróleo, Macaé cresce em ritmo acelerado. O turismo de negócios impulsionou os investimentos em hotéis de luxo e nos serviços, em especial nos quesitos lazer e gastronomia.
No embalo do ouro negro, Macaé sedia a Brasil Offshore, um evento que reúne cerca de 500 empresas do setor de petróleo de 50 países. A feira é realizada no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o segundo maior do Estado.
A riqueza de Macaé, porém, não se resume ao petróleo. Privilegiada, a cidade tem mar e serra em um só lugar, com praias e cachoeiras para todos os gostos. Um dos points é a praia dos Cavaleiros, bastante movimentada e repleta de bares e restaurantes. A praia do Pecado é ideal para prática de surf e de bodyboard, além de atrair as turmas da pesca de linha e da pesca submarina. Merecem destaque também as praias de Campista, com muitas ondas, e a Prainha do Farol, com 150 metros de beleza e tranqüilidade. As praias do Forte e Imbetiba são procuradas para atividades de lazer e caminhadas.
Quem busca aventura encontra boas doses em Sana, distrito de Macaé. Por lá, rios, cachoeiras e trilhas servem de cenário para os praticantes de esportes radicais, como cascading, rafting e escalada.
Continue ...
Cenário para mais de 30 filmes e documentários, Cabaceiras é conhecida como Roliúde Nordestina
A natureza exótica é o principal cartão-postal de Cabaceiras e a responsável pela cidadezinha servir de locação para mais de 30 documentários e filmes nacionais, entre eles, o Auto da Compadecida. Não por acaso, a cidade é conhecida como a “Roliúde Nordestina”, com direito a letreiro de boas vindas à la Hollywood!
Na maioria das produções, as cenas foram gravadas tendo o Lajedo do Pai Mateus como pano de fundo. O cenário encantador reúne pedregulhos de várias formas e tamanhos, furados, tortos... que formam um belo mar – ou seria um jardim? - de pedras. E ainda tem o pôr do sol digno de final feliz!
No centro da cidadezinha, mais “sets” perfeitos: o casario colorido e preservado do século 18 contrasta com o marrom árido da região que, na época das chuvas, fica completamente verde. Ainda no centro fica a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e a Cadeia Pública, também aproveitadas nas gravações. Nos arredores funciona o Memorial Cinematográfico, um pequeno museu com fotos, roteiros e material usado nas gravações, inaugurado em 2007.
Fã ou não da Sétima Arte, Cabaceiras é um destino que encanta os visitantes. Além do Lajedo e seus blocos de granito arredondados que chegam a pesar 45 toneladas cada; tem ainda a Saca de Lã: acessível por uma pequena trilha entre mandacarus, facheiros e xique-xiques, o atrativo reúne blocos empilhados uns sobre os outros, sem intervenção do homem.
Ao contrário do Lajedo, que merece a visita à tarde por conta do pôr do sol, o melhor horário para visitar a Saca é pela manhã, por conta do calor. Ambos ficam em um terreno privado, no interior do Hotel Fazenda Pai Mateus. Os guias podem ser contratados no próprio hotel.
Quando o assunto é artesanato, boa mesa e festa, Cabaceiras ganha muitos “Oscar”! Os tradicionais artigos em couro ganharam a companhia das fibras vegetais e do algodão, enchendo as lojinhas de redes, tapetes, mantas, carteiras... Na Arteza, uma cooperativa na cidade vizinha de Ribeira, os destaques são as sandálias, as bolsas e os chapéus feitos com couro de bode.
E por falar no caprino, ele é o “dono” da cidade, com direito à Festa do Bode Rei! São três dias de homenagens com desfiles, exposições, gincanas, apresentação de grupos folclóricos, competições, forró e pratos típicos como a bodioca, uma tapioca recheada com a carne do bicho. O evento acontece em junho e marca a abertura do São João na região do Cariri.
Continue ...
Na maré baixa, os recifes formam piscinas de águas mornas e cristalinas onde é possível mergulhar em meio a peixes coloridos. Bastante preservadas, as formações abrigam rica fauna marinha como budiões, baiacus, robalos, polvos e moréias, vistos com máscara e snorkel.
Parrachos reúnem budiões, baiacus, robalos, polvos e moréias, vistos com máscara e snorkel
Por se tratar de uma Área de Preservação Ambiental, os 13 quilômetros quadrados de parrachos têm a atividade turística controlada e fiscalizada - na alta estação, somente 654 pessoas por dia podem nadar por ali. Na baixa, o número cai para 492 pessoas. A profundidade do mergulho fica entre dois e quatro metros.
catamarãs, barcos de pescadores ou jangadas, os visitantes chegam a um flutuante - ponto fixo de onde os grupos de mergulhadores partem para vislumbrar as belezas submersas. Lá embaixo, ninguém pode tocar em nada, de acordo com as normas de preservação. Em Maracajaú, também é possível mergulhar com cilindro.
Maracajaú é distrito da cidade de Maxaranguape, que abriga o ponto da América do Sul mais próximo da África - o Cabo de São Roque. Para sinalizar o local, em 1898 foi construído um farol de 32 metros de altura. Cartão postal de Maxaranguape, o farol descortina uma das mais belas vistas da região.
A cidade abriga ainda a Barra de Maxaranguape, bastante procurada por surfistas, windsurfistas e pescadores. Completam o cenário, ainda, as lagoas e as dunas - exploradas em passeios de bugue ou quadriciclo - os manguezais, o rio e os trechos de mata indicados para trekking e cavalgada.
Não deixe de visitar a Árvore do Amor, um "abraço" entre duas gameleiras, árvore típica da região, provocado pelos fortes ventos que sopram por ali. Maxaranguape oferece também um rico artesanato, com peças produzidas em junco, palha, algas e madeira.
Maxaranguape e Maracajaú ficam próximas de todos os atrativos turísticos do Litoral Norte como as praias de Punaú, de Jacumã e de Genipabu; da Lagoa de Pitangui e das vilas de São Miguel do Gostoso e de Touros.
Continue ...
O movimento se concentra na Praia Grande, a dois quilômetros do Centro e protegida por uma barreira de recifes.
Praia Grande oferece bares, restaurantes e muitas castanheiras
Ao longo de toda a extensão espalham-se bares, restaurantes, quiosques, pousadas e muitas castanheiras. Passeios de barco e pesca submarina são atividades comuns na área. Para descansar, a pedida é a praia das Barreiras, mais deserta e selvagem, contornada por rochas e falésias.
Uma das principais atrações de Nova Almeida é a bela e singela igreja dos Reis Magos, instalada no alto de uma colina, a 40 metros de altura e com vista panorâmica.
A construção, de 1580, ainda funciona como residência dos padres jesuítas. No segundo andar, antigas celas abrigam exposições temporárias.
As manifestações culturais típicas da região continuam preservadas em Nova Almeida. O Congo é a principal delas e marca presença nos festejos da cidade - em especial na "Puxada do Mastro", que acontece no dia de São Benedito (26 de dezembro); e na procissão marítima de
Continue ...
Apesar das características industriais, o município capricha nas opções de lazer, como parques, lagoas e ciclovias.
Parque das Cachoeiras oferece trilhas e banhos em piscinas naturais e artificiais
Um dos principais pontos de encontro de moradores e visitantes é o Parque Ipanema, cartão-postal de Ipatinga, no Centro da cidade.
A área verde espalha-se por mais de um milhão de metros quadrados. Além dos jardins projetados por Burle Marx, oferece espelho d'água com ilhotas, passarelas de madeira, pista de corrida, playground, quadras poliesportivas, kartódromo, espaço cultural e anfiteatro com intensa programação.
Parque Ipanema: Jardins e espelho d'água atraem moradores e turistas -
Parque Ipanema: Jardins e espelho d'água atraem moradores e turistas - Foto: Mell Osaki
Já o Parque das Cachoeiras, mais afastado do centro urbano, proporciona contato direto com a natureza.
Entre as atividades estão caminhadas em meio a trilhas e banhos de cachoeiras com piscinas naturais e artificiais.
Continue ...
No romance, o escritor descreve a cidadezinha de forma poética.
Na Casa da Memória do Vale do São Francisco estão amostras da rica cultura regional, repleta de folclore
Os aspectos singelos podem ser observados ao longo da avenida principal, com casario colonial e lojinhas de artesanato típico, como as carrancas.
Na Casa da Memória do Vale do São Francisco estão amostras da rica cultura regional, repleta de folclore.
Atividades de lazer em contato com a natureza não faltam em Januária. O cenário variado oferece praias de águas doces, cavernas, grutas calcárias com pinturas rupestres, áreas de proteção ambiental e cachoeiras.
Para brindar as aventuras, saboreie a tradicional cachaça produzida na região!
Continue ...
A orla, claro, está entre as preferências, espalhando-se por sete quilômetros. Dividida em seis praias, é famosa pelos jardins que emolduram todo o cenário. Para apreciar a baía, faça um passeio de escuna que parte da Ponta da Praia e leva à Fortaleza da Barra Grande, construída em 1584. O percurso descortina os bairros da orla; as ilhas da Viúva, das Palmas e da Moela; e as belas praias Saco-Maior, Sangava e Cheira Limão, bastante preservadas.
Já no quesito cultura, a maneira mais interessante de explorar Santos é embarcando num bondinho elétrico de 1920. A viagem começa na Praça Mauá e conduz ao Centro Histórico, salpicado de edifícios e monumentos que representam diferentes períodos da história do país. Merecem destaque o Largo Marquês de Monte Alegre, a Estação do Valongo e o prédio da Bolsa de Café, local perfeito para saborear um delicioso cafezinho.
Bondinho elétrico conduz ao Centro Histórico, repleto de monumentos
No Teatro Coliseu, as visitas monitoradas percorrem os quatro andares da construção neoclássica, inaugurada em 1924. Igrejas também fazem parte do roteiro. Um dos mais belos conjuntos é o do Carmo, que reúne um templo e um convento. No segundo domingo de cada mês, a missa com canto gregoriano é uma das maiores atrações da área. Já no Santuário Santo Antônio do Vagalongo o charme fica por conta das paredes internas revestidas com azulejos portugueses e do altar-mór com trono rotativo, único no país.
Para quem tem pressa, a linha Conheça Santos percorre 25 pontos turísticos, com direito a embarques e desembarques. Imperdível é visitar o Aquário Municipal, que encanta crianças de todas as idades. Nos imensos tanques, o habitat natural de centenas de espécies marinhas é reproduzido com fidelidade. Os apaixonados por futebol divertem-se no Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube, com fotos, documentos e troféus da agremiação fundada em 1912 e que tem Pelé como ídolo maior.
O sucesso do ônibus especial é tão grande que em julho de 2009 foi inaugurada uma nova linha: Conheça Santos - Morros. O tour dura cerca de duas horas e é feito no último sábado de cada mês. O ponto de partida é a Praça das Bandeiras, na praia do Gonzaga. A primeira parada acontece no Morro São Bento, onde há apresentações de dança e venda de doces portugueses e de bordados típicos da Ilha da Madeira. Em seguida, o ônibus corta o Morro da Nova Cintra e segue rumo à Lagoa da Saudade, uma área repleta de trilhas, jardins, quiosques e bonita vista.
Como toda bela cidade, Santos também tem um mirante. Ele fica no topo do morro de Monte Serrat, a 167 metros de altura, e é acessível por um bondinho funicular ou por uma escadaria de 412 degraus. Aproveite o passeio e conheça também o santuário de Nossa Senhora de Monte Serrat, inaugurado em 1609. Já para apreciar as belezas escondidas debaixo d'água, a cidade oferece o Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, a 45 quilômetros da costa e com visibilidade que chega a 30 metros de profundidade. A área abriga ainda um naufrágio artificial repleto de corais e anêmonas, além de tartarugas e muitos peixes.
Continue ...
Na Serra do Itaqueri estão escondidas cachoeiras e mirantes, além de propriedades rurais que promovem cavalgadas - as mais emocionantes são as que acontecem nas noites de lua cheia, na região conhecida como Alto da Serra.
Na divisa com a cidade de Brotas encontram-se as quedas d'água preferidas dos adeptos dos esportes radicais - Saltão e Astor. A primeira, com 75 metros, é uma das mais altas da região e point dos adeptos do cascading. Já Astor é procurada para a prática do canioning e também para relaxantes banhos.
Quem está com crianças se esbalda na cachoeira da Furna. Dentro de um sítio, conta com restaurantes, chalés e cavalgadas. Outra opção é o Santana's Ranch, um centro hípico com pousada, restaurante, piscina e lago. Os passeios a cavalo circulam pela tranquila área rural e duram cerca de meia hora.
Na hora das compras, a variedade de produtos é grande. A oferta vai de doces e queijos produzidos nas fazendas da região a objetos antigos, como os oferecidos na Vila de Capo, uma bela e imensa loja em estilo medieval. A casa oferece ainda um restaurante e um orquidário. Nos arredores da Praça da Matriz, os destaques ficam para as muitas lojinhas de artigos para cama, mesa e banho com belos bordados e preços tentadores.
Continue ...
As composições partem de Campo Grande aos sábados rumo à cidade a 220 quilômetros da capital.
A primeira metade do trajeto é marcada pelo cerrado: grandes pastagens, com presença de rebanhos de gado e formações rochosas. Chegando à estação do município de Aquidauana, o trem para por duas horas e meia e permite aos passageiros desfrutarem do local onde começa a transição para a mata verde de solo úmido. Passeios de barco e a cavalo são opções para preencher o intervalo da viagem, assim como a degustação de pratos típicos à base de peixes.
Fazendas oferecem cavalgadas, safáris fotográficos e focagem de jacarés
De Aquidauana, a composição segue até Miranda, num trecho em que os passageiros podem observar, pelas janelas das composições, algumas espécies típicas da região, como tucanos e araras-azuis. A viagem de volta acontece aos domingos.
Uma vez no Centro de Miranda, o destaque fica por conta da preservada arquitetura do início do século 20. Nos arredores, vale curtir as variadas opções de hospedagens, cada vez mais preparadas para o ecoturismo. Muitos hotéis e pousadas funcionam em fazendas confortáveis e oferecem atividades para observar os animais pantaneiros. Entre elas estão cavalgadas, trilhas, safáris fotográficos e focagem noturna de jacarés.
Antes de embarcar, fique atento às peculiaridades de cada estação - a das cheias, por exemplo, vai de dezembro a março e é marcada pelas chuvas intensas, que alagam parte do Pantanal. O período apresenta temperaturas ainda mais altas e é ideal para se observar as aves. Os mamíferos são mais raros nessa época, pois fogem das águas e se escondem nas partes mais altas, as chamadas cordilheiras.
Já entre julho e setembro, a seca transforma a região em uma área de pastagens imensas. É o período ideal para se conferir as características dos mamíferos. Sem falar que em agosto, pouco antes do início da primavera, as árvores começam a florescer. O período intermediário entre a cheia e a vazante - de abril a maio - é marcado pela formação de lagoas e poças de água que represam algumas das 260 espécies de peixes (dourados, pintados, pacus, piranhas, traíras), proporcionando o aparecimento de seus predadores, como aves e jacarés.
Continue ...
Apesar de longínqua, a cidade é emoldurada por muitas belezas naturais como a floresta Amazônica e suas imponentes serras e as corredeiras do Rio Negro, além de praias fluviais de areias branquinhas e cachoeiras. São Gabriel é também o principal acesso para o pico da Neblina, o ponto mais alto do Brasil, a 3.014 metros de altitude.
A cidade destaca-se ainda por abrigar 23 etnias indígenas - 90% da população é composta por índios e descendentes. Distribuídos em povoados, são os responsáveis por produzir um rico artesanato admirado no Brasil e no exterior. As peças são encontradas na sede da Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (FOIRN) onde estão, ainda, publicações relativas aos povos e fotos históricas.
Algumas aldeias podem ser visitadas como a dos Tucanos, a dos Ianomâmis e a dos Banivas. Por ainda manterem os costumes primitivos, os passeios só podem ser realizados com autorização da Funai. A viagem é feita em voadeiras - barcos com motor de popa - e duram entre seis e 12 horas.
Entre as principais atrações de São Miguel está o Parque Nacional do Pico da Neblina, repleto de gigantescas elevações como o pico que dá nome à área e o pico 31 de Março, com 2.992 metros de altura.
Além das elevações, também chamam a atenção as variadas espécies da flora e da fauna ali presentes. Outro atrativo dentro do parque é a Reserva Biológica Estadual Morro dos Seis Lagos, com espelhos d'água de diferentes cores - o fenômeno que se dá devido aos diversos tipos de minérios concentrados na região.
A paisagem de São Miguel é enfeitada também pela serra da Bela Adormecida, um conjunto de montanhas que desenha o perfil da princesa do conto de fadas. O melhor local para apreciá-la é do alto do Morro da Fortaleza, um forte construído em 1763. Já o morro da Boa Esperança é famoso pelos painéis de azulejo encravados nas rochas, que relatam a via-crúcis. Eles são observados ao longo da subida que leva às capelas de Nossa Senhora Auxiliadora e do Cristo Crucificado.
Na hora de se refrescar, todos os caminhos levam à Praia Grande. Formada pelas águas do Rio Negro, é temporária e só aparece entre setembro e janeiro - época de seca. A praia tem uma faixa de 500 metros de areias brancas e as águas são geladas por conta dos riachos que descem do pico da Neblina. Apesar da aparência tranquila do rio é bom ficar atento - a correnteza é bem forte.
Continue ...
Está escondido a menos de 30 quilômetros da capital sergipana. A cidade histórica de Laranjeiras é visitada por turistas em passeios de um dia, feitos a partir de Aracaju, que chegam para conferir, em especial, as igrejas construídas durante a passagem dos jesuítas pela região - em cada colina tem uma construção!
Dando boas vindas aos que chegam ali, a Capela do Bom Jesus dos Navegantes, no morro do Bom Jesus, chama a atenção pela fachada - típica do barroco brasileiro do século 19, embora só tenha sido inaugurada no século 20.
Comece o passeio subindo o Morro do Bonfim, ponto mais alto da cidade e que abriga a igreja de mesmo nome, para apreciar a vista do Vale do Cotinguiba.
Inclua no roteiro a suntuosa Matriz do Sagrado Coração de Jesus, erguida no século 18 e com características barrocas tanto na fachada quanto no interior. E ainda a igreja Presbiteriana de Sergipe, em estilo neogótico.
Os museus também merecem uma visita. Entre eles, o Afro-Brasileiro, que funciona em um sobrado do século 19 e que, desde 1976, guarda peças que ilustram o período escravocrata, além de representar a cultura afro nas suas mais variadas formas. Já o Museu Sacro abriga cerca de 500 peças entre imagens e prataria.
Uma das melhores épocas para visitar a cidade é no início do mês de janeiro, quando acontece o Encontro Cultural, reunindo grupos folclóricos e visitantes do Brasil e do exterior. Na programação do tradicional evento - que já passou das trinta edições - estão exposições fotográficas, apresentação folclóricas variadas e shows musicais.
Para quem viaja com crianças, um bom programa é o zoo-parque da Fazenda Boa Luz. O complexo reúne um zoológico - com direito a rinocerontes e ursos -, um pequeno parque aquático com toboáguas e um pesque-pague.
Continue ...
A cidade vem passando por um grande processo de reurbanização que traz em seu vácuo benefícios como praias limpas, qualidade nos serviços e infraestrutura moderna. Mais que um bom destino para férias e feriados, o balneário volta a se tornar referência para quem viaja com a família, com atrações para turistas de todas as idades.
O verão continua sendo o período mais movimentado, com congestionamentos, filas e praias lotadas. Mas a cidade ainda guarda recantos onde é possível relaxar.
Ao contrário do burburinho diurno e noturno das praias de Pitangueiras, Enseada e Pernambuco, o litoral Norte tem pérolas como Iporanga, Branca, Preta e Camburi, com boas ondas e pouco frequentadas em função do difícil acesso, feito somente por trilhas ou barcos.
Mas nem só de praias vive o Guarujá. O roteiro de atividades inclui ainda visitas aos fortes, passeios de lancha e de escuna, caminhadas ecológicas e muita diversão no Acqua Mundo, o maior aquário da América do Sul; e no Heureka Exploratorium, um parque temático repleto de experiências científicas.
Quando a noite cai, a diversidade também se manifesta, da Enseada às Pitangueiras. As opções vão de restaurantes charmosos para um romântico jantar a dois ao agito das boates, que ficam com as pistas cheias até de manhã. E tem ainda bares com música ao vivo, shows, cinema, shoppings...
Continue ...
Ora azuis, ora verdes. A porta de entrada para o paraíso, protegido pelo status de Parque Nacional, é o município de Barreirinhas. De lá, é dada a largada para a exploração do cenário, que fica ainda mais exuberante entre os meses de junho e setembro, quando as lagoas estão completamente cheias.
Para conhecer os principais cartões-postais dos Lençóis - e outros recantos pouco conhecidos -, é fundamental o apoio das agências de turismo. Para entrar na reserva, por exemplo, é necessário acompanhamento de um guia credenciado.
Já para circular pela região, repleta de trilhas de areia e rios, somente em veículos com tração nas quatro rodas ou de barco. Estas são as únicas maneiras de se chegar às lagoas Azul, uma imensa piscina que faz jus ao nome; e Bonita, que exige a escalada de uma duna de 40 metros de altura. Todos os sacrifícios, porém, são recompensados pelos banhos refrescantes, pelas paisagens únicas e pelo pôr do sol em meios aos montes de areia.
Também são os jipes e barcos que levam aos povoados vizinhos, com atrações menos exploradas. Em Santo Amaro do Maranhão fica a maior lagoa da região, a da Gaivota. Já Atins é o acesso mais fácil para a praia de Lençóis, com 70 quilômetros de extensão e completamente deserta.
Continue ...
Fincada no coração da Costa dos Corais, a vila chama a atenção pelo belo conjunto que reúne mar cristalino, areias finas, coqueirais e recifes, sem contar a excelente infra-estrutura de hospedagem. Além dos elementos paradisíacos, a paisagem é incrementada ainda pelas Galés, as enormes piscinas naturais a seis quilômetros da costa, repletas de peixes e acessíveis por catamarãs e lanchas que partem da praia central.
Paisagem é incrementada pelas Galés, enormes piscinas naturais repletas de peixes
Os atrativos de Maragogi, entretanto, não se resumem aos aquários naturais. Os cenários, tanto ao Norte quanto ao Sul, são encantadores e praticamente desertos. Na direção de Pernambuco, as praias de Burgalhau, Barra Grande e Ponta do Mangue, com suas águas azul-esverdeadas, ganham ainda a rusticidade das vilas de pescadores, com casinhas simples e jangadas coloridas cruzando o mar.
A gastronomia é outro ponto forte da região, com simples e bons restaurantes especializados em frutos do mar espalhados pelas praias e vilas. Não deixe de experimentar o famoso bolinho de goma, uma espécie de sequilho à base de manteiga e leite de coco, vendido em bares e lojinhas.
A iguaria é produzida no povoado de São Bento, a quatro quilômetros de Maragogi.
Continue ...
À primeira vista parece que o tempo parou em Paraty, uma cidadezinha espremida entre a serra e o mar e que teve seu apogeu no Ciclo do Ouro. No Centro Histórico, a moldura é formada por preservados casarões coloniais, igrejas dos séculos 18 e 19 e ruas calçadas pelos escravos em pedras pés-de-moleque onde o tráfego de automóveis é proibido.
Cachoeiras Pedra Branca e Tobogã formam piscinas perfeitas para relaxar
Mas basta circular pelas ruelas para conferir uma cidade pulsante, charmosa, com gente, sotaques e paladares do mundo inteiro, combinando tradição e modernidade.
O cenário utilizado nas festas religiosas, como a do Divino, é o mesmo onde a turma brinca o Carnaval, os fãs da branquinha degustam a bebida no Festival da Cachaça e os intelectuais badalam durante a concorrida Festa Literária Internacional, a Flip.
Já na vila de Trindade, a 20 quilômetros, praias selvagens e acessíveis por trilhas, como a do Sono e do Cachadaço, atrem a turma jovem e aventureira. Para quem não quer saber de caminhadas, barcos partem do cais todos os dias para passeios pela baía e suas ilhas.
Continue ...
Era uma vez uma vila de pescadores na beira da praia, quase na divisa do Espírito Santo com a Bahia. Na década de 60, porém, o arraial foi soterrado pelas dunas que avançaram sem dó em função do desmatamento. A turma se mandou para as margens do rio que corta a região e a vida continuou pacata em Itaúnas. Nos idos dos anos 80, a praia escondida por montes de areia fina e dourada foi descoberta pelos mochileiros e ainda hoje se mantém preservada. Graças à criação de um parque estadual em 1991, a natureza pouco mudou e continua a exibir manguezais, riachos, dunas gigantescas e trechos da Mata Atlântica. Já o astral... quanta diferença! Invadida por jovens no verão, o povoado de ruas de terra ganhou pousadinhas, bares rústicos e casas de forró onde a azaração rola solta até o amanhecer.
O ritmo ditado por sanfonas, zabumbas e triângulos é tão contagiante na vila que Itaúnas é o cenário do Festival Nacional de Forró, que atrai os fãs do arrasta-pé no mês de julho. O som, como na alta temporada, começa por volta da meia-noite e só terminam quando o sol lança seus primeiros raios.
O resultado é praia vazia durante toda a manhã, afinal, é preciso estar descansado para encarar dunas, trilhas e estradas de chão para tomar um banho de mar. A praia que dá nome à vila fica a pouco mais de um quilômetro, mas exige escalar um monte de areia que ultrapassa os 20 metros.
Já a selvagem Riacho Doce, uma das mais bonitas da região, é acessada depois de dez quilômetros de caminhada ou de 17 quilômetros sacolejando dentro do carro. Bem mais adiante fica Costa Dourada, contornada por gigantescas falésias.
Quem está a pé pode optar pelos passeios de bugue, bicicleta, canoa e à cavalo que descortinam paisagens intocadas. A rusticidade de Itaúnas é garantida não somente pela proteção do parque, mas também por seu acesso precário. A partir de Conceição da Barra, cidade da qual a vila é distrito, são 27 quilômetros de estada de terra.
Continue ...
As opções de cultura, comércio e gastronomia em Sampa se comparam às das mais concorridas metrópole internacionais. Experimente caminhar pelo coração de São Paulo, a Avenida Paulista, a Wall Street brasileira, que também é recheada de programas culturais. Dê um pulo ao Parque Trianon, escolha um cinema ou uma peça teatral e divirta-se.
Sabe o Chatô? Sim, o poderoso Assis Chateaubriand. Em parceria com o jornalista e crítico de arte Pietro Bardi, criou o MASP - Museu de Arte de São Paulo -, que abriga coleções de arte européia e brasileira. Nomes como Renoir, Monet, Van Gogh, Delacroix e Cézanne fazem parte da exposição permanente. Todas essas relíquias estão preservadas dentro do projeto arquitetônico futurista de Lina Bo Bardi, inaugurado em 1947.
Antes de criar Brasília, Oscar Niemeyer, em 1948, presenteou os paulistas com a arrojada arquitetura do MAM - Museu de Arte Moderna, que marcou as criações artísticas e agitou a cultura brasileira na segunda metade do século 20. O MAM está para o Parque do Ibirapuera assim como o Metropolitan Museum de Nova York está para o Central Park.
Coincidências à parte, este museu paulista atrai cada vez mais o público interessado no que há de melhor em obras internacionais e brasileiras, contando com belos exemplares de Tarsila do Amaral, Portinari e Di Cavalcanti, entre outros.
O pulmão de Sampa é o palco de uma preservada floresta que hospeda saudáveis exemplares da nossa fauna e flora. Lugar preferido pelos paulistas para praticar esportes e relaxar, é uma excelente opção para todas as idades. Conheça o Pavilhão da Bienal, com acesso pelo portão 3, outro point da Arte Contemporânea Brasileira, com um excelente núcleo de história e informações.
O Japão conquistou a Liberdade. Com luminárias e portais tipicamente japoneses, o bairro da Liberdade transformou-se em parada obrigatória para quem curte saborear as delícias da culinária oriental. Entre um sushi e um sashimi, você deve conhecer a Praça da Liberdade, onde são realizadas cerimônias e festas que celebram a cultura desses imigrantes que chegaram por aqui no início do século passado.
Com o objetivo de divulgar a cultura latino-americana, em 1989, foi inaugurado o Memorial da América Latina, também assinado pelo competente traço de Oscar Niemeyer. Outro grande marco de Sampa é a grandiosa Estação da Luz, projetada em estilo vitoriano em 1901, com todo o material de construção trazido da Inglaterra. Se você quiser voltar à época do império, não deixe de passear pela arquitetura européia do Museu do Ipiranga, que possui um acervo valioso com peças da República e do Império, além de uma biblioteca com mais de 100 mil volumes.
Palacetes culturais realmente não faltam no Centro da cidade. Conheça também a Pinacoteca do Estado, local de grandes exposições internacionais, escolhida para hospedar obras de Rodin, além de um enorme acervo permanente de 4 mil obras que retrata a trajetória cultural e artística dos últimos séculos. Aproveite ara conhecer também o Museu da Língua Portuguesa e o Mercado Municipal - os três atrativos podem ser combinados numa mesma saída. Vale a pena, ainda, contemplar o espigão da Avenida Paulista de dois mirantes opostos: o Terraço Itália e o hotel Unique.
O cardápio da cidade é generoso em restaurantes alemães, árabes, brasileiros, chineses, coreanos, escandinavos, franceses, gregos, indianos, japoneses, portugueses, suíços, tailandeses, vegetarianos e até judaicos. Boa parte deles está espalhada pelo eixo Itaim-Jardins, além de Higienópolis. Prefere uma pizza? Já para o Bixiga, bairro conhecido como "piccola Itália", onde você pode escolher uma entre tantas pizzarias.
Para queimar as calorias, aposte nas compras - a capital oferece opções para todos os gostos, bolsos e estilos: dos shoppings classudis e sofisticados às ruas especializadas em pechinchas, como José Paulino, 25 de Março e Santa Ifigênia. Depois, é só seguir para a fervilhante noite de São Paulo, afinal, a cidade nunca dorme! Circule pelos bairros Cerqueira César, Jardins, Pinheiros, Vila Olímpia, Itaim e Vila Madalena onde a abundância de bares e casas noturnas atrai cada vez mais frequentadores.
Continue ...
Aos caprichos da natureza, que colocou mar e montanha lado a lado em perfeita harmonia, juntam-se o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Maracanã e o estilo de vida despojado e festeiro do carioca. Mais que um cartão-postal, o Rio é um estado de espírito, sempre alegre e de alto-astral. Também, pudera – a cidade tem cerca de 30 quilômetros de orla contornada por calçadões e ciclovias tomadas por gente o dia inteiro caminhando, pedalando, correndo ou apenas observando o movimento.
Bares e casas noturnas da Lapa revelam as muitas facetas da boemia carioca
Além das praias – da democrática Copacabana à extensa Barra da Tijuca, passando pela neo-hippie Ipanema – tem ainda a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Parque do Flamengo e a Floresta Tijuca, emolduradas por belos cenários naturais e espaços de sobra para a prática de esportes ao ar livre.
O Rio, porém, também é da noite e reflete na Lapa toda a sua boemia. O bairro, que passou por um longo período de decadência, volta a ser ponto de encontro dos fãs do samba – mas também abre espaço para os mais diversos estilos musicais que invadem casas como o Circo Voador e a Fundição Progresso.
Pertinho da Lapa, a antiga capital do Império e da República guarda um belíssimo acervo arquitetônico dos séculos 19 e 20 que hoje abriga museus e espaços culturais. Reunidos no Centro da cidade, os prédios podem ser conhecidos em um passeio a pé pela Cinelândia, onde estão construções como o Theatro Municipal e o Museu Nacional de Belas Artes; e arredores da Praça XV, contornada pelo Paço Imperial, o Centro Cultural Banco do Brasil, a Casa França-Brasil... Uma vez na região central, aproveite para aportar no bucólico bairro de Santa Teresa, com ruas estreitas e repletas de sobrados que funcionam como ateliês, bares e lojas.
Badalada por natureza – o Rio é sede de grandes eventos culturais e esportivos ao longo do ano -, a cidade fica ainda mais movimentada no verão, quando as duas principais festas do país atraem gente do mundo todo. No Réveillon, toneladas de fogos de artifício colorem os céus de Copacabana para saudar o Ano Novo, enquanto no Carnaval a folia toma conta das ruas, tendo sua apoteose no Sambódromo, cenário dos concorridos desfiles das escolas de samba. E por falar nas agremiações, assim como elas e os times de futebol, todo carioca tem seu boteco do coração. Programa obrigatório depois da praia, o chopp bem tirado conduz aos botequins – pés-sujos ou bem limpinhos - onde petiscos como caldinho de feijão, pastéis e sanduíches de pernil valem por uma refeição.
Continue ...
Inchaço nas pernas, barriga estufada, pressão no ouvido, ressecamento dos olhos e da pele... Incômodos como esses são comuns durante viagens de avião, principalmente nas de longa duração, mas podem ser evitados ou, ao menos, reduzidos.Confira a seguir dicas elaboradas a partir da sugestões da presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, Vânia Melhado, e da “Cartilha de Medicina Aeroespacial”, do Conselho Federal de Medicina:1- AlimentaçãoOs cuidados devem começar antes do voo. A partir do dia anterior ao embarque, evite bebidas gasosas, comidas ricas em fibras e que fermentem (como feijão, repolho e pepino), pois isso vai piorar a sensação de inchaço na barriga, comum entre os passageiros.
Evite, também, bebidas alcoólicas, pois o álcool diminui a capacidade de as células cerebrais utilizarem o oxigênio –que está diminuído a bordo da aeronave.As mesmas recomendações alimentares valem durante o voo. Evite os alimentos acima e prefira comer massas e beber água e sucos de frutas.Para manter a hidratação, recomenda-se beber um copo de água ou suco a cada duas horas de voo.2) EnjoosQuem costuma ter enjoos durante a viagem deve tentar se sentar em uma poltrona na janela, preferencialmente perto da asa.
Também vale evitar a ingestão excessiva de líquidos, comida gordurosa, condimentos e refrigerantes.3) Inchaço nas pernasÉ um dos sintomas mais comuns durante o voo, e surge devido ao grande tempo sentado. É possível evitar o problema mesmo sem sair da poltrona: movimente a batata da perna e faça exercícios de rotação com os pés.
Quem costuma sentir mais desconforto pode também usar meias elásticas em viagens acima de quatro horas, o que reduz bastante o problema.
4) AlergiaPessoas com rinite ou outro tipo de alergia devem levar soro ou hidratante para o nariz, além de medicamentos específicos, caso estejam usando.
Antes do pouso, vale usar descongestionante nasal para evitar a dor causada pelo aumento da pressão no interior da orelha média.Quem estiver em fase de crise deve conversar com o médico para obter orientações antes de viajar.saiba maisConfira dicas para quem vai viajar de avião pela primeira vezSaiba como evitar transtornos com a bagagem em viagens de avião5) Olhos e peleLeve na bagagem de mão um hidratante e passe nas mãos, no rosto e em outros áreas do corpo que fiquem ressecadas.
O ideal é viajar sem lentes de contato, para evitar um ressecamento ainda maior do que ocorre normalmente com os olhos durante o voo. Se o passageiro estiver de lente durante a viagem, deve levar uma solução para umedecê-la durante o voo.
6) Incômodo no ouvidoNa hora do pouso, ocorre um aumento da pressão na região da orelha média, e é por isso que se sente uma sensação de semi-surdez no ouvido. Mascar chicletes ou apertar o nariz e depois soprar são dois truques para reduzir essa sensação.
No caso de bebês ou crianças muito pequenas, dê mamadeira ou chupeta um pouco antes do pouso. Isso também ajuda a reduzir essa pressão.
7) RemédiosNão se esqueça de levar na bagagem de mão medicamentos de uso contínuo.
Tomar remédios para dormir não é recomendado e pode ser perigoso. Se houver qualquer intercorrência e for necessário desembarcar rapidamente, o passageiro ficará prejudicado.
8) Doenças pré-existentes Pessoas com doença cardíaca ou pulmonar crônica, mesmo que estiverem com o problema controlado, devem consultar o médico antes de viajar, para ver se é necessário fazer algum ajuste no tratamento.
9) "Jet lag" A diferença de fuso-horário pode causar, ao chegar ao destino, cansaço, dificuldade para dormir, irritabilidade e incompatibilidade entre a fome e os horários das refeições. Segundo um cálculo básico, para cada hora de fuso-horário a mais ou a menos, é necessário um dia para se adaptar.
Se sua viagem for durar poucos dias, o ideal é começar essa adaptação quatro ou cinco dias antes de embarcar. A recomendação dos médicos é tentar se aproximar o máximo possível do horário do destino. Se a diferença for de duas horas a mais, por exemplo, tente dormir e comer duas horas mais tarde do que está habituado. Se não for possível seguir exatamente o fuso, aproximar-se mais dele já ajuda.
Continue ...